Filo Euglenophyta. Os componentes marinhos e dulcícolas deste filo apresentam clorofila b e clorofila a Peranema e Euglena são os mais típicos e familiares flagelados. O corpo é alongado com reservatório (invaginação) na extremidade anterior. Um vacúolo contrátil conecta-se no interior de uma bolsa, e 2 flagelos filiformes surgem de suas paredes. Na Euglena , um flagelo é extremamente curto; terminando na base do outro flagelo longo. Um ponto de pigmento (estigma) situado próximo da área basal avolumada do flagelo longo; possivelmente tenha função fotoreceptiva. Nos despigmentados Peranema spp; seus 2 flagelos são longos; entretanto 1 deles movimenta – se por arrastamento exclusivamente na porção posterior.

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A película ou cobertura do corpo comumente é flexível e provida de estriações helicoidais ou estruturais; perceptíveis apenas no microscópio eletrônico. As spp verdes como Euglena são sem dúvida autotróficos, os carboidratos são armazenados como grânulos de paramilo. Espécies heterotróficas despigmentadas podem depender de compostos orgânicos absorvidos do meio líquido circundante ou podem ser fagotróficas como ocorre com os Peranema. Neste grupo a porção anterior final do corpo ostenta 2 bastões paralelos (denominados órgãos bastoniformes), localizados adjacentes do reservatório flagelar. A porção anterior do órgão bastoniforme termina no citóstoma, que é a abertura externa do canal principal oriundo do reservatório flagelar. Os Peranema utilizam – se de variados recursos tróficos incluindo organismos vivos como exemplares de Euglena. (podendo dilatar o citóstoma a ponto de permitir o engolfamento de presas desenvolvidas). Na alimentação, o órgão bastoniforme é protusível e utilizado como gancho para puxar a presa, que é cortada, ou ainda, o órgão bastoniforme é capaz de penetrar no interior da vítima e absorver todo o seu conteúdo. Seguindo a ingestão, a presa é digerida no interior dos vacúolos digestivos.

Texto: Prof. Ricardo Cabral

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